11.10.22

UTI Pediátrica do Hospital Regina comemora 15 anos contando histórias de vida

No mês em que é celebrado o Dia da Criança, o Hospital Regina também faz história no cuidado com os pequenos: a Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) Pediátrica do Hospital Regina completa, neste mês, 15 anos. Atualmente, esta unidade hospitalar conta com 7 leitos equipados para atendimentos de alta complexidade, sendo referência não somente para a região do Vale dos Sinos, mas também para todo o Estado.

Uma equipe multidisciplinar acompanha diariamente a evolução de cada paciente. São médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, fonoaudiólogos, fisioterapeutas, nutricionistas, assistente social e psicóloga engajados neste cuidado com cada pequeno em sua batalha pela saúde.

A UTI é uma área do Hospital com equipe especializada e suporte avançado no atendimento de pacientes que necessitam de cuidados intensivos. Mas se você associa uma UTI àquele longo barulhinho de terminalidade, deixa eu lhe dizer: este é lugar de vida. É por isso que a UTI Pediátrica Regina faz história a partir da história de vidas que dia a dia se dedicam a atender o filho, o neto, a alegria da casa daquela família.

Desta forma, conheça esta unidade da Instituição através da história de quatro colaboradoras que acompanham o atendimento desde o início, neste que é um espaço de tanto amor que ganhou até um apelido carinhoso: UTI Pedi. “Trabalhar nesse setor é, além de maravilhoso, com certeza, desafiador. Cuidar de um filho que é o grande amor de alguém nos inspira a ser uma profissional cada vez melhor. Ver o quão forte pode ser uma criança, saber que fizemos o que estava em nosso alcance para aliviar um choro, ter empatia com as famílias e principalmente presenciar tantos milagres frente aos nossos olhos é o nosso dia a dia. Esses motivos nos movem, nos dão coragem para ser o que somos: equipes excelentes em intensivismo pediátrico”, conta a técnica de Enfermagem, Betiza Lopes de Souza Kolling, que atua há 13 anos nesta unidade.

Desde o início das atividades nesta ala, ou seja, há 15 anos na UTI Pediátrica, a técnica de Enfermagem Elenice Figueiredo, conta que chegou ao Hospital Regina já dedicada a cuidar das crianças. “Até hoje me encontro neste lugar que amo trabalhar, amo cuidar destas joias preciosas. A UTI Pedi me ensinou muita coisa: sentimos a dor de cada familiar que perde seu ente querido, como também ficamos muito felizes quando a criança se recupera e vai pra casa com a saúde renovada”, conta.

Transformar vidas através do cuidado

“Curar quando possível; aliviar quando necessário; consolar sempre.” Esta é uma menção do juramento de Hipócrates, destacado na formatura em Medicina, que é dia a dia posta em prática no atendimento na UTI Pedi. “É emocionante perceber que o intensivismo pediátrico transforma a vida de muitos pacientes e suas famílias, permitindo que situações potencialmente graves evoluam para a melhora, a redução do sofrimento e, sempre que possível, a cura do paciente. Sabemos que esta nem sempre é possível, que a Medicina tem suas limitações, mas também sabemos que sempre poderemos trazer o tratamento humano e capacitado que todo o paciente tem o direito e nós temos o dever e o compromisso de oferecer”, ressalta Dra. Angela Wink, médica intensivista pediátrica.  

Nesses 15 anos de atuação na UTI Pediátrica do Hospital Regina, a especialista acompanhou inúmeras histórias de vida que passaram pelo cuidado intensivo. “E cada uma delas nos ensinou algo, nos fez melhorar, nos emocionou de alguma forma, seja por momentos de extrema felicidade ou por momentos em que nossa última missão foi consolar.”

Atuante na unidade desde a abertura em outubro de 2007, Dra. Veronica Baecker Dariano, médica intensivista pediátrica e coordenadora da UTI Pedi, acrescenta que o carinho não envolve apenas as crianças.  “Nesses anos, pude vivenciar inúmeros desfechos felizes. E na UTI Pediátrica cuidamos não só do paciente, mas também da sua família, entendendo que o acolhimento de todos é fundamental na trajetória do tratamento. Pensando nisso, a UTI Pediátrica passará por uma reforma com vistas a melhorias estruturais, tornando o ambiente mais acolhedor aos nossos pacientes e seus familiares”, ressalta, em destaque à obra de reestruturação da unidade que tem previsão de início para o mês de dezembro.

1. O que é o Coronavírus?

Coronavírus é uma família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente do coronavírus foi descoberto em 31/12/19 após casos registrados na China. Este provoca a doença chamada de coronavírus (COVID-19).

Os primeiros coronavírus humanos foram isolados pela primeira vez em 1937. No entanto, foi em 1965 que o vírus foi descrito como coronavírus, em decorrência do perfil na microscopia, parecendo uma coroa.

A maioria das pessoas se infecta com os coronavírus comuns ao longo da vida, sendo as crianças pequenas mais propensas a se infectarem com o tipo mais comum do vírus.

2. Quais são os sintomas do coronavírus?

Os sinais e sintomas do coronavírus são principalmente respiratórios, semelhantes a um resfriado. Podem também causar infecção do trato respiratório inferior, como as pneumonias. 

Os principais são sintomas conhecidos até o momento são:
• Febre;
• Tosse;
• Dificuldade para respirar.

3. Devo procurar atendimento médico?

Se você não apresenta qualquer sinal da doença, principalmente respiratória como febre, tosse e dificuldade em respirar, não há necessidade de realização de exame para COVID-19 ou atendimento médico via emergência. Procure observar o aparecimento dos sintomas e tente restringir ao máximo suas atividades sociais.

4. Quem tem mais risco de desenvolver sintomas mais graves da doença?

Pessoas idosas e pessoas com doenças pré-existentes (como hipertensão, diabetes, problemas cardiovasculares) são mais propensas a desenvolver a forma mais grave da COVID-19.

5. Como o coronavírus é transmitido?

As investigações sobre as formas de transmissão do coronavírus ainda estão em andamento, mas a disseminação de pessoa para pessoa, ou seja, a contaminação por gotículas respiratórias ou contato, está ocorrendo.

Qualquer pessoa que tenha contato próximo (cerca de 1m) com alguém com sintomas respiratórios está em risco de ser exposta à infecção.

A transmissão dos coronavírus costuma ocorrer pelo ar ou por contato pessoal com secreções contaminadas, como:
 
• Gotículas de saliva;
• Espirro;
• Tosse;
• Catarro;
• Contato pessoal próximo, como toque ou aperto de mão;
• Contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.

6. Qual o período de incubação do coronavírus?

Período de incubação é o tempo que leva para os primeiros sintomas aparecerem desde a infecção por coronavírus, que pode ser de 2 a 14 dias.

7. Qual o período de transmissibilidade do coronavírus?

De uma forma geral, a transmissão viral ocorre apenas enquanto persistirem os sintomas. É possível a transmissão viral após a resolução dos sintomas, mas a duração do período de transmissibilidade é desconhecido para o coronavírus.

Durante o período de incubação e casos assintomáticos não são contagiosos.

8. Como prevenir o coronavírus?

O Ministério da Saúde orienta cuidados básicos para reduzir o risco geral de contrair ou transmitir infecções respiratórias agudas, incluindo o coronavírus. Entre as medidas estão:

• Lavar as mãos frequentemente com água e sabonete. Se não houver água e sabonete, usar um desinfetante para as mãos à base de álcool;
• Evitar tocar nos olhos, nariz e boca com as mãos não lavadas;
• Evitar contato próximo com pessoas doentes;
• Ficar em casa quando estiver doente;
• Cobrir boca e nariz ao tossir ou espirrar com um lenço de papel e jogar no lixo;
• Limpar e desinfetar objetos e superfícies tocados com freqüência;
• Evite lugares com aglomeração de pessoas.

Profissionais de saúde devem utilizar medidas de precaução padrão, de contato e de gotículas (máscara cirúrgica, luvas, avental não estéril e óculos de proteção).

Para a realização de procedimentos que gerem aerossolização de secreções respiratórias como intubação, aspiração de vias aéreas ou indução de escarro, deverá ser utilizado precaução por aerossóis, com uso de máscara N95.

9. Como é feito o tratamento do coronavírus?

Não existe tratamento específico para infecções causadas por coronavírus humano. No caso do coronavírus é indicado repouso e consumo de bastante água, além de algumas medidas adotadas para aliviar os sintomas, conforme cada caso, como, por exemplo:

• Uso de medicamento para dor e febre (antitérmicos e analgésicos);
• Uso de umidificador no quarto ou tomar banho quente para auxiliar no alívio da dor de garganta e tosse.

Assim que os primeiros sintomas surgirem, é fundamental procurar ajuda médica imediata para confirmar diagnóstico e iniciar o tratamento.

Todos os pacientes que receberem alta durante os primeiros 07 dias do início do quadro (qualquer sintoma independente de febre), devem ser alertados para a possibilidade de piora tardia do quadro clínico e sinais de alerta de complicações como: aparecimento de febre (podendo haver casos iniciais sem febre), elevação ou reaparecimento de febre ou sinais respiratórios, taquicardia (aumento dos batimentos cardíacos), dor pleurítica (dor no peito), fadiga (cansaço) e dispnéia (falta de ar).

10. Como é feito o diagnóstico do coronavírus?

O diagnóstico do coronavírus é feito com a coleta de materiais respiratórios (aspiração de vias aéreas ou indução de escarro). É necessária a coleta de duas amostras na suspeita do coronavírus.
As duas amostras serão encaminhadas com urgência para o Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen).
Uma das amostras será enviada ao Centro Nacional de Influenza (NIC) e outra amostra será enviada para análise de metagenômica.

Para confirmar a doença é necessário realizar exames de biologia molecular que detecte o RNA viral. O diagnóstico do coronavírus é feito com a coleta de amostra, que está indicada sempre que ocorrer a identificação de caso suspeito. 

Orienta-se a coleta de aspirado de nasofaringe (ANF) ou swabs combinado (nasal/oral) ou também amostra de secreção respiratória inferior (escarro ou lavado traqueal ou lavado bronca alveolar).

11. O que devo fazer se visitei ou tive contato com pessoa que visitou recentemente um país que registrou casos da doença?

Se você não apresenta qualquer indicação de doença respiratória como febre, tosse e dificuldade em respirar, não há necessidade de realização de exame para COVID-19 ou atendimento médico via emergência. Procure observar o aparecimento dos sintomas e tente restringir ao máximo suas atividades sociais.

12. Existe algum caso de COVID-19 confirmado no Brasil?

Segundo boletim do Ministério da Saúde, existem casos da doença confirmados no Brasil. O número de casos confirmados é atualizado diariamente pelo Ministério da Saúde no endereço eletrônico http://plataforma.saude.gov.br/novocoronavirus/

13. Há algum risco de que animais de estimação espalhem o vírus?

Não. Mesmo na China, onde o vírus está circulando, não se sabe de casos em que animais domésticos tenham sido responsáveis pela transmissão do vírus.

FONTE: Ministério da Saúde
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