24.8.22

Simpósio de Cardiologia do Hospital Regina reúne mais de 200 profissionais de todo o país

Evento, que ocorreu de forma híbrida, promoveu o debate sobre tratamentos inovadores e novos métodos de investigação para doenças cardiovasculares. Nova edição é esperada para 2023

Nos últimos dias 18 e 19, o Hospital Regina, Instituição de saúde de referência de Novo Hamburgo e região, foi o anfitrião do I Simpósio de Cardiologia. O evento contou com a participação de cerca de 200 profissionais de forma remota e presencial no auditório da Instituição.

As doenças cardiovasculares lideram as causas de morte no Brasil. No primeiro semestre de 2022, segundo o Ministério da Saúde, a principal causa de morte foi a isquemia cardíaca, com 56,7 mil óbitos, seguida pela doença cerebrovascular (49,7 mil mortes) e outras doenças cardiovasculares (49,5 mil), o que justifica a relevância do evento.

Na primeira noite o evento contou com palestras do médico Pedro Schwartzmann, coordenador da cardio-oncologia do Instituto do Câncer Brasil e doutor em Ciências Médicas pela USP; Alan Chiaparini, professor da disciplina de Cardiologia da Unisinos; Cristiano Jaeger, coordenador do programa de residência médica do Hospital Mãe de Deus e Paulo Machado, diretor técnico da Cardiosinos e membro da Hemodinâmica do Hospital Regina. As palestras foram mediadas pelo Dr. Leandro Roese, diretor científico do Instituto de Cardiologia do Vale dos Sinos.

Um dos speakers mais esperados do evento, Pedro Schwartzmann defendeu o tratamento de doenças cardiovasculares com inibidores de SGT2, como a dapaglifozina e a empaglifozina, que inibem a reabsorção de glicose pelos rins. Essa inibição gera efeitos como a redução da pressão arterial, além de prevenir o desenvolvimento de insuficiência cardíaca em pacientes diabéticos.

“Os inibidores de SGT2 são a estatina (remédio usado para diminuir o colesterol) do século XXI. Podemos compará-los com o exercício físico, já que traz uma série de benefícios e pode ser usado no tratamento de doenças cardiovasculares, diabetes e doenças renais crônicas, além da cardioproteção em pacientes que estão em tratamento quimioterápico”, explicou Schwartzmann.

A palestra do médico Alan Chiaparini apresentou os melhores tratamentos para doenças que acometem as válvulas do coração, entre elas a estenose aórtica - enfermidade mais comum nos hospitais e a causa da maior parte das cirurgias. Geralmente, a calcificação em decorrência da idade é o que ocorre com mais frequência, explicou Chiaparini. “A expectativa é propor a intervenção cirúrgica cada vez mais cedo para evitar as taxas de mortalidade, mesmo em pacientes assintomáticos”, defendeu Chiaparini.

A segunda noite do evento também contou com nome reconhecido e de nível internacional.  Lídia Zytynski Moura, professora titular do curso de Medicina da PUC-PR abordou o tratamento com inibidores de SGT2 como uma quebra de paradigma no tratamento de insuficiência cardíaca. Leandro Roese, diretor científico do Instituto de Cardiologia do Vale dos Sinos, abordou a terapia antiplaquetária nas síndromes coronarianas agudas; Renato Roese, sócio-fundador do ICARDIO-VS, Mestre em Cardiologia pela UFRGS, falou sobre o procedimento de implante de válvula aórtica transcateter e Lucas Faganello abordou Ablação de fibrilação atrial.

De acordo com o médico coordenador da área de cardiologia do Hospital Regina, Luciano Annerl, devido ao grande sucesso do evento, há expectativa de que seja organizada uma nova edição. “Ficamos muito satisfeitos com a repercussão geral devido ao grande número de participantes e o alto nível científico do evento. Assim, os caminhos estão abertos para a realização de um segundo simpósio em 2023”, resumiu.

Sobre o Hospital Regina

O Hospital Regina foi fundado em 1930 e é mantido pela Associação Congregação de Santa Catarina, uma entidade filantrópica que mantém ainda três hospitais, cinco instituições de ensino, três unidades de assistência social e três unidades missionárias.

1. O que é o Coronavírus?

Coronavírus é uma família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente do coronavírus foi descoberto em 31/12/19 após casos registrados na China. Este provoca a doença chamada de coronavírus (COVID-19).

Os primeiros coronavírus humanos foram isolados pela primeira vez em 1937. No entanto, foi em 1965 que o vírus foi descrito como coronavírus, em decorrência do perfil na microscopia, parecendo uma coroa.

A maioria das pessoas se infecta com os coronavírus comuns ao longo da vida, sendo as crianças pequenas mais propensas a se infectarem com o tipo mais comum do vírus.

2. Quais são os sintomas do coronavírus?

Os sinais e sintomas do coronavírus são principalmente respiratórios, semelhantes a um resfriado. Podem também causar infecção do trato respiratório inferior, como as pneumonias. 

Os principais são sintomas conhecidos até o momento são:
• Febre;
• Tosse;
• Dificuldade para respirar.

3. Devo procurar atendimento médico?

Se você não apresenta qualquer sinal da doença, principalmente respiratória como febre, tosse e dificuldade em respirar, não há necessidade de realização de exame para COVID-19 ou atendimento médico via emergência. Procure observar o aparecimento dos sintomas e tente restringir ao máximo suas atividades sociais.

4. Quem tem mais risco de desenvolver sintomas mais graves da doença?

Pessoas idosas e pessoas com doenças pré-existentes (como hipertensão, diabetes, problemas cardiovasculares) são mais propensas a desenvolver a forma mais grave da COVID-19.

5. Como o coronavírus é transmitido?

As investigações sobre as formas de transmissão do coronavírus ainda estão em andamento, mas a disseminação de pessoa para pessoa, ou seja, a contaminação por gotículas respiratórias ou contato, está ocorrendo.

Qualquer pessoa que tenha contato próximo (cerca de 1m) com alguém com sintomas respiratórios está em risco de ser exposta à infecção.

A transmissão dos coronavírus costuma ocorrer pelo ar ou por contato pessoal com secreções contaminadas, como:
 
• Gotículas de saliva;
• Espirro;
• Tosse;
• Catarro;
• Contato pessoal próximo, como toque ou aperto de mão;
• Contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.

6. Qual o período de incubação do coronavírus?

Período de incubação é o tempo que leva para os primeiros sintomas aparecerem desde a infecção por coronavírus, que pode ser de 2 a 14 dias.

7. Qual o período de transmissibilidade do coronavírus?

De uma forma geral, a transmissão viral ocorre apenas enquanto persistirem os sintomas. É possível a transmissão viral após a resolução dos sintomas, mas a duração do período de transmissibilidade é desconhecido para o coronavírus.

Durante o período de incubação e casos assintomáticos não são contagiosos.

8. Como prevenir o coronavírus?

O Ministério da Saúde orienta cuidados básicos para reduzir o risco geral de contrair ou transmitir infecções respiratórias agudas, incluindo o coronavírus. Entre as medidas estão:

• Lavar as mãos frequentemente com água e sabonete. Se não houver água e sabonete, usar um desinfetante para as mãos à base de álcool;
• Evitar tocar nos olhos, nariz e boca com as mãos não lavadas;
• Evitar contato próximo com pessoas doentes;
• Ficar em casa quando estiver doente;
• Cobrir boca e nariz ao tossir ou espirrar com um lenço de papel e jogar no lixo;
• Limpar e desinfetar objetos e superfícies tocados com freqüência;
• Evite lugares com aglomeração de pessoas.

Profissionais de saúde devem utilizar medidas de precaução padrão, de contato e de gotículas (máscara cirúrgica, luvas, avental não estéril e óculos de proteção).

Para a realização de procedimentos que gerem aerossolização de secreções respiratórias como intubação, aspiração de vias aéreas ou indução de escarro, deverá ser utilizado precaução por aerossóis, com uso de máscara N95.

9. Como é feito o tratamento do coronavírus?

Não existe tratamento específico para infecções causadas por coronavírus humano. No caso do coronavírus é indicado repouso e consumo de bastante água, além de algumas medidas adotadas para aliviar os sintomas, conforme cada caso, como, por exemplo:

• Uso de medicamento para dor e febre (antitérmicos e analgésicos);
• Uso de umidificador no quarto ou tomar banho quente para auxiliar no alívio da dor de garganta e tosse.

Assim que os primeiros sintomas surgirem, é fundamental procurar ajuda médica imediata para confirmar diagnóstico e iniciar o tratamento.

Todos os pacientes que receberem alta durante os primeiros 07 dias do início do quadro (qualquer sintoma independente de febre), devem ser alertados para a possibilidade de piora tardia do quadro clínico e sinais de alerta de complicações como: aparecimento de febre (podendo haver casos iniciais sem febre), elevação ou reaparecimento de febre ou sinais respiratórios, taquicardia (aumento dos batimentos cardíacos), dor pleurítica (dor no peito), fadiga (cansaço) e dispnéia (falta de ar).

10. Como é feito o diagnóstico do coronavírus?

O diagnóstico do coronavírus é feito com a coleta de materiais respiratórios (aspiração de vias aéreas ou indução de escarro). É necessária a coleta de duas amostras na suspeita do coronavírus.
As duas amostras serão encaminhadas com urgência para o Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen).
Uma das amostras será enviada ao Centro Nacional de Influenza (NIC) e outra amostra será enviada para análise de metagenômica.

Para confirmar a doença é necessário realizar exames de biologia molecular que detecte o RNA viral. O diagnóstico do coronavírus é feito com a coleta de amostra, que está indicada sempre que ocorrer a identificação de caso suspeito. 

Orienta-se a coleta de aspirado de nasofaringe (ANF) ou swabs combinado (nasal/oral) ou também amostra de secreção respiratória inferior (escarro ou lavado traqueal ou lavado bronca alveolar).

11. O que devo fazer se visitei ou tive contato com pessoa que visitou recentemente um país que registrou casos da doença?

Se você não apresenta qualquer indicação de doença respiratória como febre, tosse e dificuldade em respirar, não há necessidade de realização de exame para COVID-19 ou atendimento médico via emergência. Procure observar o aparecimento dos sintomas e tente restringir ao máximo suas atividades sociais.

12. Existe algum caso de COVID-19 confirmado no Brasil?

Segundo boletim do Ministério da Saúde, existem casos da doença confirmados no Brasil. O número de casos confirmados é atualizado diariamente pelo Ministério da Saúde no endereço eletrônico http://plataforma.saude.gov.br/novocoronavirus/

13. Há algum risco de que animais de estimação espalhem o vírus?

Não. Mesmo na China, onde o vírus está circulando, não se sabe de casos em que animais domésticos tenham sido responsáveis pela transmissão do vírus.

FONTE: Ministério da Saúde
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