16.11.22

No Novembro Roxo, mamãe comemora nascimento da terceira filha prematura no Hospital Regina

“São meus três milagres”, conta a gerente financeira Fausta Mirela Moraes

Luz e tom de voz baixos para aquele encontro especial, pele a pele. Na UTI Neo do Hospital Regina, esse é o momento de bebês se encontrarem com mamães e papais para aquele afago que é parte do tratamento de saúde. Com o tema “Garanta o contato pele a pele com os pais desde o momento do nascimento”, o Ministério da Saúde lançou a campanha 2022 para o Novembro Roxo, um tempo de prevenção da prematuridade e de cuidados com os pequeninos.

Coordenadora da UTI Neonatal Regina, a enfermeira Magna Birk foi a primeira a receber um bebê na Neo da Instituição, em 2003, ano em que a unidade foi inaugurada e que tinha apenas 5 leitos. “É preciso fomentar cada vez mais esse contato pele a pele, é preciso que cada instituição reveja seus protocolos e proporcione este momento à família. Esse contato acalma e conforta pais e filhos. O bebê, que não verbaliza ainda, manifesta no corpinho, o relaxamento”, destaca.

Ainda segundo o Ministério, no Brasil, 340 mil bebês nascem prematuros todo ano, número que equivale a 930 por dia ou 6 nascimentos a cada 10 minutos. São considerados bebês prematuros ou pré-termos aqueles que nascem antes de completar 37 semanas de gestação.

Este foi o caso da Giovanna, que nasceu no dia 17 de outubro deste ano, às 10h45, pesando 1,520 kg e quando a mamãe estava na 29ª semana de gestação. A pequena é a terceira de três filhos, todos nascidos prematuramente, do casal Fausta Mirela Moraes, gerente financeira de 38 anos, e Marcelo Rutsatz, empresário, 40. A família de Sapiranga ainda tem o Joaquim, de 7 anos, e a Lara com 1 ano, que também nasceram no Hospital Regina e passaram pela UTI Neo da Instituição.

Fausta conta que Joaquim nasceu com 28 semanas de gestação em 10 de agosto de 2015. Ele pesava 1,175 kg e ficou 51 dias na UTI. Já Lara nasceu em 30 de setembro de 2021 com 29 semanas, com apenas 1 kg. Ela ficou 48 dias na UTI Neonatal do Regina e já está ansiosa pela vinda da maninha para casa.

 “Eu brinco que eu só tenho a agradecer aos três por terem nascido super fortes, por mais que tenham passado por tanta coisa. São meus três milagres. O Joaquim é o maior da turma, ninguém imagina que ele é um prematuro e que nasceu com um quilo e pouquinho. A Lara também é fora da curva, muito esperta e já tem o tamanho e o peso normal para uma criança de um ano e um mês. Faço acompanhamento com o neuro com eles, está tudo certo. A Giovanna também está bem, as doutoras nem falam comigo porque já estou acostumada, é só esperar passar o tempo para ela ganhar peso. Provavelmente ela vai ficar menos tempo que os manos”, conta a mamãe.

A enfermeira da UTI Neo do Hospital Regina, Sinara Cezarotto, explica que para um bebê desta unidade ter alta são necessárias algumas condições. “Depende muito do motivo pelo qual ele veio para a Neo, mas, em geral, o prematuro precisa, no mínimo, atingir dois quilos de peso e estar em todas as condições de alta: sabendo mamar bem e respirando bem, não pode estar fazendo apneias, o que é comum na prematuridade”, detalha. Há três anos nesta área, Sinara conta ainda que a UTI Neo do Regina já chegou a receber um bebê pesando 380 gramas.

Giovanna nasceu na 29ª semana de gestação da mamãe Fausta

 

Segurança no trabalho em equipe

Um pequenino que veio ao mundo antes da data prevista é um bebê que inspira mais cuidados. E na busca por um cuidado completo, um dos passos importantes apontados pela Dra. Maria Emília Geist, pediatra da UTI Neonatal Regina, é a relação de confiança com as famílias e com a equipe.

 “Uma simples explicação à mãe e ao pai antes deste bebê prematuro nascer já estabelece aquele vínculo inicial de confiança. E na Neo, um dos desafios é o tempo que esses bebês permanecem: a média de um prematuro extremo é de 60 a 70 dias; em muitos casos aquele prematuro muito extremo, de 24 ou 25 semanas, acaba ficando 120 ou 130 dias. É muito tempo, muita dúvida, muita conversa, e a gente sabe que estes momentos são de altos e baixos. Às vezes, por exemplo, os pais ficam apreensivos e de olho nos monitores, então ressaltamos que este é nosso cuidado e eles precisam olhar apenas para o bebê. Cabe a nós passar esta confiança. Por isso, tenho muito orgulho dessa equipe, das coisas que o Hospital investiu, agora temos respiradores de última linha, as novas incubadoras Giraffe, tudo completo. Temos um grupo muito constante, são pessoas que conhecem todo o ritmo do Hospital, é algo tranquilo, de material, procedimentos, enfermeiras cada vez mais treinadas e com pique para nos ajudar, cirurgião pediátrico à disposição, somos um time que tem muito a melhorar, mas que trabalha bem e de forma eficiente em equipe”, destaca a médica.

Giovanna recebe o atendimento e o carinho da equipe da UTI Neo

 

Rede de apoio e união da família

Sorridente e positiva, Fausta conta que ter um filho prematuro é uma batalha, portanto uma rede de tratamento especializada e de apoio é fundamental. “Eu falo para as mães que estão aqui dentro, principalmente as de primeira viagem, que não é fácil ter um filho na Neo, ninguém imagina o que é uma UTI Neonatal por mais que alguém possa explicar, é só mesmo quem tem alguém ali dentro sabe o sentimento que é. Não é fácil ir embora e deixar o bebê, mas eu confio tanto na equipe do Hospital Regina que, por mais que tu saia com o coração em pedaços - e não tem como dizer que não sofre - eu sei que elas dão muito colinho, muito carinho e cuidado.  A gente sabe que nem sempre tudo dá certo, mas é da vida, infelizmente é assim, mas eu só tenho a agradecer à toda equipe, desde as tias da limpeza, que eu passo e elas me perguntam como estão os meus filhos, lá na recepção todo mundo já conhece a gente, já deixam as etiquetas prontas, esperando a gente chegar, e perguntam como estão as minhas crianças. O Joaquim e a Lara já vieram visitar, todo mundo acompanha a Giovanna, tenho contato fora daqui de enfermeiras e técnicas, é como se fosse uma extensão da tua família. Eu disse pra Lara quando ela veio no hospital: ‘olhas as tuas mãezinhas aqui’. Porque todo mundo era um pouquinho mãe dela, de pegar no colo e dar aquele carinho quando a gente não tá aqui”, define a moradora da região. 

Fausta acrescenta que o tempo de tratamento na UTI Neonatal tem unido a família. “Não que todo mundo precisasse passar pela Neo, não é isso, mas ao mesmo tempo faz com que tu vá para casa um pouco mais forte. E na Neo realmente o pai tem que participar, tem que trocar o bebê, tem que dar o banho, tem que treinar. Meu marido sempre fala que de fato nos fortalece como família. E no meu caso ainda brincam com a gente: que graça tem treinar vocês de novo?”.  

Cuidados especializados e envolvimento com o bebê e a família são tarefas diárias exercidas com amor pela equipe da UTI Neo Regina. “Trabalhar com o universo neonatal é vida, é felicidade, é um lugar de uma relação muito próxima com a família, o tempo de internação é prolongado, é um lugar que testa muito as relações humanas, mas de uma forma positiva. É uma equipe top máster, as gurias e os meninos, temos uma história de crescimento e desenvolvimento humano e profissional entre as equipes multiprofissionais que alcança um resultado muito positivo”, finaliza Magna Birk.

1. O que é o Coronavírus?

Coronavírus é uma família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente do coronavírus foi descoberto em 31/12/19 após casos registrados na China. Este provoca a doença chamada de coronavírus (COVID-19).

Os primeiros coronavírus humanos foram isolados pela primeira vez em 1937. No entanto, foi em 1965 que o vírus foi descrito como coronavírus, em decorrência do perfil na microscopia, parecendo uma coroa.

A maioria das pessoas se infecta com os coronavírus comuns ao longo da vida, sendo as crianças pequenas mais propensas a se infectarem com o tipo mais comum do vírus.

2. Quais são os sintomas do coronavírus?

Os sinais e sintomas do coronavírus são principalmente respiratórios, semelhantes a um resfriado. Podem também causar infecção do trato respiratório inferior, como as pneumonias. 

Os principais são sintomas conhecidos até o momento são:
• Febre;
• Tosse;
• Dificuldade para respirar.

3. Devo procurar atendimento médico?

Se você não apresenta qualquer sinal da doença, principalmente respiratória como febre, tosse e dificuldade em respirar, não há necessidade de realização de exame para COVID-19 ou atendimento médico via emergência. Procure observar o aparecimento dos sintomas e tente restringir ao máximo suas atividades sociais.

4. Quem tem mais risco de desenvolver sintomas mais graves da doença?

Pessoas idosas e pessoas com doenças pré-existentes (como hipertensão, diabetes, problemas cardiovasculares) são mais propensas a desenvolver a forma mais grave da COVID-19.

5. Como o coronavírus é transmitido?

As investigações sobre as formas de transmissão do coronavírus ainda estão em andamento, mas a disseminação de pessoa para pessoa, ou seja, a contaminação por gotículas respiratórias ou contato, está ocorrendo.

Qualquer pessoa que tenha contato próximo (cerca de 1m) com alguém com sintomas respiratórios está em risco de ser exposta à infecção.

A transmissão dos coronavírus costuma ocorrer pelo ar ou por contato pessoal com secreções contaminadas, como:
 
• Gotículas de saliva;
• Espirro;
• Tosse;
• Catarro;
• Contato pessoal próximo, como toque ou aperto de mão;
• Contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.

6. Qual o período de incubação do coronavírus?

Período de incubação é o tempo que leva para os primeiros sintomas aparecerem desde a infecção por coronavírus, que pode ser de 2 a 14 dias.

7. Qual o período de transmissibilidade do coronavírus?

De uma forma geral, a transmissão viral ocorre apenas enquanto persistirem os sintomas. É possível a transmissão viral após a resolução dos sintomas, mas a duração do período de transmissibilidade é desconhecido para o coronavírus.

Durante o período de incubação e casos assintomáticos não são contagiosos.

8. Como prevenir o coronavírus?

O Ministério da Saúde orienta cuidados básicos para reduzir o risco geral de contrair ou transmitir infecções respiratórias agudas, incluindo o coronavírus. Entre as medidas estão:

• Lavar as mãos frequentemente com água e sabonete. Se não houver água e sabonete, usar um desinfetante para as mãos à base de álcool;
• Evitar tocar nos olhos, nariz e boca com as mãos não lavadas;
• Evitar contato próximo com pessoas doentes;
• Ficar em casa quando estiver doente;
• Cobrir boca e nariz ao tossir ou espirrar com um lenço de papel e jogar no lixo;
• Limpar e desinfetar objetos e superfícies tocados com freqüência;
• Evite lugares com aglomeração de pessoas.

Profissionais de saúde devem utilizar medidas de precaução padrão, de contato e de gotículas (máscara cirúrgica, luvas, avental não estéril e óculos de proteção).

Para a realização de procedimentos que gerem aerossolização de secreções respiratórias como intubação, aspiração de vias aéreas ou indução de escarro, deverá ser utilizado precaução por aerossóis, com uso de máscara N95.

9. Como é feito o tratamento do coronavírus?

Não existe tratamento específico para infecções causadas por coronavírus humano. No caso do coronavírus é indicado repouso e consumo de bastante água, além de algumas medidas adotadas para aliviar os sintomas, conforme cada caso, como, por exemplo:

• Uso de medicamento para dor e febre (antitérmicos e analgésicos);
• Uso de umidificador no quarto ou tomar banho quente para auxiliar no alívio da dor de garganta e tosse.

Assim que os primeiros sintomas surgirem, é fundamental procurar ajuda médica imediata para confirmar diagnóstico e iniciar o tratamento.

Todos os pacientes que receberem alta durante os primeiros 07 dias do início do quadro (qualquer sintoma independente de febre), devem ser alertados para a possibilidade de piora tardia do quadro clínico e sinais de alerta de complicações como: aparecimento de febre (podendo haver casos iniciais sem febre), elevação ou reaparecimento de febre ou sinais respiratórios, taquicardia (aumento dos batimentos cardíacos), dor pleurítica (dor no peito), fadiga (cansaço) e dispnéia (falta de ar).

10. Como é feito o diagnóstico do coronavírus?

O diagnóstico do coronavírus é feito com a coleta de materiais respiratórios (aspiração de vias aéreas ou indução de escarro). É necessária a coleta de duas amostras na suspeita do coronavírus.
As duas amostras serão encaminhadas com urgência para o Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen).
Uma das amostras será enviada ao Centro Nacional de Influenza (NIC) e outra amostra será enviada para análise de metagenômica.

Para confirmar a doença é necessário realizar exames de biologia molecular que detecte o RNA viral. O diagnóstico do coronavírus é feito com a coleta de amostra, que está indicada sempre que ocorrer a identificação de caso suspeito. 

Orienta-se a coleta de aspirado de nasofaringe (ANF) ou swabs combinado (nasal/oral) ou também amostra de secreção respiratória inferior (escarro ou lavado traqueal ou lavado bronca alveolar).

11. O que devo fazer se visitei ou tive contato com pessoa que visitou recentemente um país que registrou casos da doença?

Se você não apresenta qualquer indicação de doença respiratória como febre, tosse e dificuldade em respirar, não há necessidade de realização de exame para COVID-19 ou atendimento médico via emergência. Procure observar o aparecimento dos sintomas e tente restringir ao máximo suas atividades sociais.

12. Existe algum caso de COVID-19 confirmado no Brasil?

Segundo boletim do Ministério da Saúde, existem casos da doença confirmados no Brasil. O número de casos confirmados é atualizado diariamente pelo Ministério da Saúde no endereço eletrônico http://plataforma.saude.gov.br/novocoronavirus/

13. Há algum risco de que animais de estimação espalhem o vírus?

Não. Mesmo na China, onde o vírus está circulando, não se sabe de casos em que animais domésticos tenham sido responsáveis pela transmissão do vírus.

FONTE: Ministério da Saúde
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