6.3.23

Hospital Regina inaugura novo Centro de Infusão

Moderno espaço atende a pacientes no tratamento com medicamentos imunobiológicos

Mais completo e operando em um local especialmente preparado para receber o paciente com doenças autoimunes, o novo Centro de Infusão Regina foi inaugurado neste dia 6 de março em um evento especial para convidados. A nova estrutura, que agora funciona ao lado do Hospital Dia, proporciona o atendimento confortável a crianças, adultos e idosos.

Tudo ocorre em um ambiente moderno, agradável e acessível, além de contar com a atuação de uma equipe acolhedora e comprometida com a qualidade e segurança do paciente. “E neste controle de doenças crônicas, temos pacientes que vêm há 15 anos fazer o seu tratamento com a gente e, a cada infusão, permanecem por cinco horas do seu dia. Então é como dizem: esta é uma segunda casa para eles”, se orgulha a enfermeira Brenda Azevedo.

Nesta unidade de cuidados, há espaço para o tratamento com vista para os jardins do Hospital Regina, carinhosamente cuidados pelo jardineiro Nereu Costa. “Atendemos a pacientes que ficam 15 minutos conosco e outros que ficam 8 horas a cada infusão, temos uma estrutura completa para isso e respeitamos a preferência de cada um nesse processo”, acrescenta a enfermeira.  

A equipe também se encarrega de cuidar do agendamento destes pacientes. “Fazemos o controle da agenda deles, a cada quanto tempo precisam vir, então o paciente não precisa ficar preocupado se passou a data ou quando ele tem que fazer de novo, a gente faz esse controle para ele.” São atendidos pacientes de Novo Hamburgo e de várias outras cidades da região, até mesmo pacientes de Santa Catarina, todos com o mesmo carinho dos profissionais do Regina.

A professora aposentada Miriam Salete Garcia Barbosa, 74 anos, de Novo Hamburgo, faz o seu tratamento há 8 anos no Centro de Infusão Regina

Inovação no tratamento

O Centro de Infusão é um local onde medicamentos utilizados no tratamento de doenças autoimunes são aplicados no paciente de forma endovenosa ou subcutânea, cuidadosamente prescritos pelos médicos e, de forma segura, administrados pela equipe de enfermagem. No Regina, são usadas medicações imunobiológicas, um avanço no cuidado com os pacientes das áreas da Reumatologia, Gastroenterologia, Dermatologia, Neurologia, Pneumologia, Alergologia, Hematologia, entre outros segmentos da saúde atendidos.

O tratamento com imunobiológicos, destaca o médico reumatologista do Hospital Regina, Dr. Adriano Barbiero, geralmente tem como alvo uma parcela de pacientes que não respondeu aos tratamentos orais e traz diversos ganhos para a qualidade de vida deles. “Estes tratamentos seguem o protocolo da Sociedade Brasileira de Reumatologia e da Associação Médica Brasileira, sendo que o uso de imunobiológicos é necessário para quadros refratários ou graves após uso de Drogas Modificadoras do Curso da Doença(DMARDS). O alvo do tratamento visa o controle clínico do processo da inflamação, evitando a progressão da doença, por exemplo, na artrite psoriásica, atuando na melhoria de lesões cutâneas, do processo inflamatório articular ou mesmo de outros órgãos comprometidos, como os olhos."

Por que se tratar no Centro de Infusão?

A enfermeira Brenda reforça todo cuidado específico no controle, armazenamento e aplicação destas medicações imunobiológicas. “Se o paciente fizer em casa, como terá certeza de que essa medicação estará sendo aplicada no lugar certo, na frequência certa e se foi armazenada de forma correta? Todas precisam manter a temperatura entre 2 e 8 graus e não podem ficar em contato com qualquer outra substância, por isso o risco de ficar em casa na geladeira. Aqui no Regina, temos o controle exato de temperatura em uma geladeira exclusiva para os medicamentos da infusão, pois não pode contaminar o tratamento.

“Além disso, em função deste paciente ter a imunidade comprometida, a chance de infecção na aplicação dos medicamentos é maior. Por isso, nossa equipe tem a preocupação em prestar um cuidado seguro, comprometido com a recuperação do paciente. Orgulhamos-nos de cada profissional envolvido nesse cuidado e de todos que se dedicaram para entregar este projeto carinhosamente pensado para nossos pacientes”, acrescenta a enfermeira Karin Stumpf.

A evolução do tratamento e o visível bem-estar do paciente é motivo de muita comemoração da equipe Regina. “Tem um paciente que chegou aqui todo curvo, que quase não conseguia caminhar e não virava o pescoço. Fizemos duas aplicações e ele se tornou outra pessoa, ele tem uma qualidade de vida depois disso que é incrível. É muito bom poder acompanhar essas evoluções”, finaliza Brenda.

1. O que é o Coronavírus?

Coronavírus é uma família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente do coronavírus foi descoberto em 31/12/19 após casos registrados na China. Este provoca a doença chamada de coronavírus (COVID-19).

Os primeiros coronavírus humanos foram isolados pela primeira vez em 1937. No entanto, foi em 1965 que o vírus foi descrito como coronavírus, em decorrência do perfil na microscopia, parecendo uma coroa.

A maioria das pessoas se infecta com os coronavírus comuns ao longo da vida, sendo as crianças pequenas mais propensas a se infectarem com o tipo mais comum do vírus.

2. Quais são os sintomas do coronavírus?

Os sinais e sintomas do coronavírus são principalmente respiratórios, semelhantes a um resfriado. Podem também causar infecção do trato respiratório inferior, como as pneumonias. 

Os principais são sintomas conhecidos até o momento são:
• Febre;
• Tosse;
• Dificuldade para respirar.

3. Devo procurar atendimento médico?

Se você não apresenta qualquer sinal da doença, principalmente respiratória como febre, tosse e dificuldade em respirar, não há necessidade de realização de exame para COVID-19 ou atendimento médico via emergência. Procure observar o aparecimento dos sintomas e tente restringir ao máximo suas atividades sociais.

4. Quem tem mais risco de desenvolver sintomas mais graves da doença?

Pessoas idosas e pessoas com doenças pré-existentes (como hipertensão, diabetes, problemas cardiovasculares) são mais propensas a desenvolver a forma mais grave da COVID-19.

5. Como o coronavírus é transmitido?

As investigações sobre as formas de transmissão do coronavírus ainda estão em andamento, mas a disseminação de pessoa para pessoa, ou seja, a contaminação por gotículas respiratórias ou contato, está ocorrendo.

Qualquer pessoa que tenha contato próximo (cerca de 1m) com alguém com sintomas respiratórios está em risco de ser exposta à infecção.

A transmissão dos coronavírus costuma ocorrer pelo ar ou por contato pessoal com secreções contaminadas, como:
 
• Gotículas de saliva;
• Espirro;
• Tosse;
• Catarro;
• Contato pessoal próximo, como toque ou aperto de mão;
• Contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.

6. Qual o período de incubação do coronavírus?

Período de incubação é o tempo que leva para os primeiros sintomas aparecerem desde a infecção por coronavírus, que pode ser de 2 a 14 dias.

7. Qual o período de transmissibilidade do coronavírus?

De uma forma geral, a transmissão viral ocorre apenas enquanto persistirem os sintomas. É possível a transmissão viral após a resolução dos sintomas, mas a duração do período de transmissibilidade é desconhecido para o coronavírus.

Durante o período de incubação e casos assintomáticos não são contagiosos.

8. Como prevenir o coronavírus?

O Ministério da Saúde orienta cuidados básicos para reduzir o risco geral de contrair ou transmitir infecções respiratórias agudas, incluindo o coronavírus. Entre as medidas estão:

• Lavar as mãos frequentemente com água e sabonete. Se não houver água e sabonete, usar um desinfetante para as mãos à base de álcool;
• Evitar tocar nos olhos, nariz e boca com as mãos não lavadas;
• Evitar contato próximo com pessoas doentes;
• Ficar em casa quando estiver doente;
• Cobrir boca e nariz ao tossir ou espirrar com um lenço de papel e jogar no lixo;
• Limpar e desinfetar objetos e superfícies tocados com freqüência;
• Evite lugares com aglomeração de pessoas.

Profissionais de saúde devem utilizar medidas de precaução padrão, de contato e de gotículas (máscara cirúrgica, luvas, avental não estéril e óculos de proteção).

Para a realização de procedimentos que gerem aerossolização de secreções respiratórias como intubação, aspiração de vias aéreas ou indução de escarro, deverá ser utilizado precaução por aerossóis, com uso de máscara N95.

9. Como é feito o tratamento do coronavírus?

Não existe tratamento específico para infecções causadas por coronavírus humano. No caso do coronavírus é indicado repouso e consumo de bastante água, além de algumas medidas adotadas para aliviar os sintomas, conforme cada caso, como, por exemplo:

• Uso de medicamento para dor e febre (antitérmicos e analgésicos);
• Uso de umidificador no quarto ou tomar banho quente para auxiliar no alívio da dor de garganta e tosse.

Assim que os primeiros sintomas surgirem, é fundamental procurar ajuda médica imediata para confirmar diagnóstico e iniciar o tratamento.

Todos os pacientes que receberem alta durante os primeiros 07 dias do início do quadro (qualquer sintoma independente de febre), devem ser alertados para a possibilidade de piora tardia do quadro clínico e sinais de alerta de complicações como: aparecimento de febre (podendo haver casos iniciais sem febre), elevação ou reaparecimento de febre ou sinais respiratórios, taquicardia (aumento dos batimentos cardíacos), dor pleurítica (dor no peito), fadiga (cansaço) e dispnéia (falta de ar).

10. Como é feito o diagnóstico do coronavírus?

O diagnóstico do coronavírus é feito com a coleta de materiais respiratórios (aspiração de vias aéreas ou indução de escarro). É necessária a coleta de duas amostras na suspeita do coronavírus.
As duas amostras serão encaminhadas com urgência para o Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen).
Uma das amostras será enviada ao Centro Nacional de Influenza (NIC) e outra amostra será enviada para análise de metagenômica.

Para confirmar a doença é necessário realizar exames de biologia molecular que detecte o RNA viral. O diagnóstico do coronavírus é feito com a coleta de amostra, que está indicada sempre que ocorrer a identificação de caso suspeito. 

Orienta-se a coleta de aspirado de nasofaringe (ANF) ou swabs combinado (nasal/oral) ou também amostra de secreção respiratória inferior (escarro ou lavado traqueal ou lavado bronca alveolar).

11. O que devo fazer se visitei ou tive contato com pessoa que visitou recentemente um país que registrou casos da doença?

Se você não apresenta qualquer indicação de doença respiratória como febre, tosse e dificuldade em respirar, não há necessidade de realização de exame para COVID-19 ou atendimento médico via emergência. Procure observar o aparecimento dos sintomas e tente restringir ao máximo suas atividades sociais.

12. Existe algum caso de COVID-19 confirmado no Brasil?

Segundo boletim do Ministério da Saúde, existem casos da doença confirmados no Brasil. O número de casos confirmados é atualizado diariamente pelo Ministério da Saúde no endereço eletrônico http://plataforma.saude.gov.br/novocoronavirus/

13. Há algum risco de que animais de estimação espalhem o vírus?

Não. Mesmo na China, onde o vírus está circulando, não se sabe de casos em que animais domésticos tenham sido responsáveis pela transmissão do vírus.

FONTE: Ministério da Saúde
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