25.9.23

Hospital Regina e Cardiosinos realizam intervenção no coração inédita na região

Paciente de 85 anos tratou insuficiência cardíaca com técnica moderna e minimamente invasiva

As equipes do Hospital Regina, Cardiosinos, Cecor e CHA realizaram, no último dia 19 de setembro, uma intervenção pioneira no Vale do Sinos. Com sucesso, foi realizado um Tratamento Percutâneo de Insuficiência Mitral com uso de MitraClip, um procedimento realizado através da punção com uma agulha da veia femoral, na região da virilha, que permite levar o cateter com os “clips” até o coração.

O procedimento, que durou cerca de duas horas, foi realizado em uma paciente de 85 anos, com insuficiência cardíaca secundária a uma insuficiência degenerativa da válvula mitral, e que vinha passando por repetidas internações hospitalares devido à grave patologia no coração.

A equipe médica responsável foi composta pelos cardiologistas intervencionistas da Cardiosinos, Dr. Rogério Sarmento-Leite e Dr. Renato Roese Filho, pelo ecocardiografista da Cecor, Dr. Antonio Pinotti, e pelo anestesiologista da Clínica Hamburguesa de Anestesiologia (CHA), Dr. Bruno Michelon. O procedimento teve também o suporte Dr. Carlos Eduardo Gordilho Santos, da cidade de Recife, que possui uma das maiores experiências com esta técnica no País.

A ecocardiografia trans procedimento foi conduzida pelo Dr. Pinotti

“A válvula mitral é uma das quatro válvulas do coração e responsável por separar o ventrículo esquerdo, que é o motor do coração, do átrio esquerdo que á cavidade que recebe todo sangue que vem rico em oxigênio do pulmão. Então, a cada contração do coração, que chamamos de sístole, essa válvula mitral se fecha para que o átrio esquerdo fique repleto de sangue. Quando o coração relaxa, no período da diástole, essa válvula mitral se abre e o sangue escoa do átrio esquerdo para o ventrículo esquerdo que, no ciclo posterior será ejetado para todo o organismo, nutrindo todos os órgãos e tecidos do corpo. É um movimento ritmado, que, normalmente, ocorre 60 a 100 vezes por minuto ao longo da vida. Esta válvula, que funciona como uma “porta”, na insuficiência mitral, não fecha de maneira adequada, ocasionando uma “fresta” que determina um contínuo “vazamento” de sangue a cada contração. Isso, em médio ou longo prazo, pode levar a uma dilatação anormal do ventrículo e piora progressiva da função do coração, ocasionando uma insuficiência cardíaca, define Dr. Sarmento-Leite.

A intervenção que, busca aproximar as bordas anterior e posterior da válvula mitral, reduzindo a “fresta” para conter o vazamento, é realizada com anestesia geral e com tempo variável conforme a complexidade do caso. “Fazemos uma punção na veia da perna, que leva o cateter até o lado direito do coração. Ali, fazemos uma pequena perfuração no septo, membrana que divide o coração do lado direito com o esquerdo, e avançamos um ou mais ‘clips’ para tentar corrigir o defeito”, ressalta o Dr. Roese Filho.

Dr. Bruno Michelon, anestesiologista

Dr. Sarmento-Leite ressalta que, tradicionalmente, a cirurgia de “peito aberto” ainda é o procedimento padrão para esses casos, entretanto alguns pacientes acabam tendo a cirurgia contraindicada pelos riscos que esta pode acarretar. “Assim, o tratamento percutâneo emergiu como uma alternativa para casos em que a cirurgia é considerada muito arriscada ou proibitiva e tem se demonstrado um procedimento menos invasivo, seguro, com menor risco e resultados muito parecidos.”

A ecocardiografia trans procedimento conduzida pelo Dr. Pinotti, permite visualizar a posição do dispositivo e avaliar se a clipagem foi adequadamente realizada e suficientemente efetiva para reduzir o vazamento. “Tudo isso com o coração em pleno funcionamento”, acrescenta o Dr. Sarmento-Leite.

“Com esta opção terapêutica, o paciente fica internado de 2 a 3 dias de UTI, mais 2 a 3 dias no quarto e, na sequência, pode ser liberado para ir para casa, mas depende muito de como chegou à Instituição e do tratamento de outras patologias”, completa Dr. Roese.

1. O que é o Coronavírus?

Coronavírus é uma família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente do coronavírus foi descoberto em 31/12/19 após casos registrados na China. Este provoca a doença chamada de coronavírus (COVID-19).

Os primeiros coronavírus humanos foram isolados pela primeira vez em 1937. No entanto, foi em 1965 que o vírus foi descrito como coronavírus, em decorrência do perfil na microscopia, parecendo uma coroa.

A maioria das pessoas se infecta com os coronavírus comuns ao longo da vida, sendo as crianças pequenas mais propensas a se infectarem com o tipo mais comum do vírus.

2. Quais são os sintomas do coronavírus?

Os sinais e sintomas do coronavírus são principalmente respiratórios, semelhantes a um resfriado. Podem também causar infecção do trato respiratório inferior, como as pneumonias. 

Os principais são sintomas conhecidos até o momento são:
• Febre;
• Tosse;
• Dificuldade para respirar.

3. Devo procurar atendimento médico?

Se você não apresenta qualquer sinal da doença, principalmente respiratória como febre, tosse e dificuldade em respirar, não há necessidade de realização de exame para COVID-19 ou atendimento médico via emergência. Procure observar o aparecimento dos sintomas e tente restringir ao máximo suas atividades sociais.

4. Quem tem mais risco de desenvolver sintomas mais graves da doença?

Pessoas idosas e pessoas com doenças pré-existentes (como hipertensão, diabetes, problemas cardiovasculares) são mais propensas a desenvolver a forma mais grave da COVID-19.

5. Como o coronavírus é transmitido?

As investigações sobre as formas de transmissão do coronavírus ainda estão em andamento, mas a disseminação de pessoa para pessoa, ou seja, a contaminação por gotículas respiratórias ou contato, está ocorrendo.

Qualquer pessoa que tenha contato próximo (cerca de 1m) com alguém com sintomas respiratórios está em risco de ser exposta à infecção.

A transmissão dos coronavírus costuma ocorrer pelo ar ou por contato pessoal com secreções contaminadas, como:
 
• Gotículas de saliva;
• Espirro;
• Tosse;
• Catarro;
• Contato pessoal próximo, como toque ou aperto de mão;
• Contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.

6. Qual o período de incubação do coronavírus?

Período de incubação é o tempo que leva para os primeiros sintomas aparecerem desde a infecção por coronavírus, que pode ser de 2 a 14 dias.

7. Qual o período de transmissibilidade do coronavírus?

De uma forma geral, a transmissão viral ocorre apenas enquanto persistirem os sintomas. É possível a transmissão viral após a resolução dos sintomas, mas a duração do período de transmissibilidade é desconhecido para o coronavírus.

Durante o período de incubação e casos assintomáticos não são contagiosos.

8. Como prevenir o coronavírus?

O Ministério da Saúde orienta cuidados básicos para reduzir o risco geral de contrair ou transmitir infecções respiratórias agudas, incluindo o coronavírus. Entre as medidas estão:

• Lavar as mãos frequentemente com água e sabonete. Se não houver água e sabonete, usar um desinfetante para as mãos à base de álcool;
• Evitar tocar nos olhos, nariz e boca com as mãos não lavadas;
• Evitar contato próximo com pessoas doentes;
• Ficar em casa quando estiver doente;
• Cobrir boca e nariz ao tossir ou espirrar com um lenço de papel e jogar no lixo;
• Limpar e desinfetar objetos e superfícies tocados com freqüência;
• Evite lugares com aglomeração de pessoas.

Profissionais de saúde devem utilizar medidas de precaução padrão, de contato e de gotículas (máscara cirúrgica, luvas, avental não estéril e óculos de proteção).

Para a realização de procedimentos que gerem aerossolização de secreções respiratórias como intubação, aspiração de vias aéreas ou indução de escarro, deverá ser utilizado precaução por aerossóis, com uso de máscara N95.

9. Como é feito o tratamento do coronavírus?

Não existe tratamento específico para infecções causadas por coronavírus humano. No caso do coronavírus é indicado repouso e consumo de bastante água, além de algumas medidas adotadas para aliviar os sintomas, conforme cada caso, como, por exemplo:

• Uso de medicamento para dor e febre (antitérmicos e analgésicos);
• Uso de umidificador no quarto ou tomar banho quente para auxiliar no alívio da dor de garganta e tosse.

Assim que os primeiros sintomas surgirem, é fundamental procurar ajuda médica imediata para confirmar diagnóstico e iniciar o tratamento.

Todos os pacientes que receberem alta durante os primeiros 07 dias do início do quadro (qualquer sintoma independente de febre), devem ser alertados para a possibilidade de piora tardia do quadro clínico e sinais de alerta de complicações como: aparecimento de febre (podendo haver casos iniciais sem febre), elevação ou reaparecimento de febre ou sinais respiratórios, taquicardia (aumento dos batimentos cardíacos), dor pleurítica (dor no peito), fadiga (cansaço) e dispnéia (falta de ar).

10. Como é feito o diagnóstico do coronavírus?

O diagnóstico do coronavírus é feito com a coleta de materiais respiratórios (aspiração de vias aéreas ou indução de escarro). É necessária a coleta de duas amostras na suspeita do coronavírus.
As duas amostras serão encaminhadas com urgência para o Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen).
Uma das amostras será enviada ao Centro Nacional de Influenza (NIC) e outra amostra será enviada para análise de metagenômica.

Para confirmar a doença é necessário realizar exames de biologia molecular que detecte o RNA viral. O diagnóstico do coronavírus é feito com a coleta de amostra, que está indicada sempre que ocorrer a identificação de caso suspeito. 

Orienta-se a coleta de aspirado de nasofaringe (ANF) ou swabs combinado (nasal/oral) ou também amostra de secreção respiratória inferior (escarro ou lavado traqueal ou lavado bronca alveolar).

11. O que devo fazer se visitei ou tive contato com pessoa que visitou recentemente um país que registrou casos da doença?

Se você não apresenta qualquer indicação de doença respiratória como febre, tosse e dificuldade em respirar, não há necessidade de realização de exame para COVID-19 ou atendimento médico via emergência. Procure observar o aparecimento dos sintomas e tente restringir ao máximo suas atividades sociais.

12. Existe algum caso de COVID-19 confirmado no Brasil?

Segundo boletim do Ministério da Saúde, existem casos da doença confirmados no Brasil. O número de casos confirmados é atualizado diariamente pelo Ministério da Saúde no endereço eletrônico http://plataforma.saude.gov.br/novocoronavirus/

13. Há algum risco de que animais de estimação espalhem o vírus?

Não. Mesmo na China, onde o vírus está circulando, não se sabe de casos em que animais domésticos tenham sido responsáveis pela transmissão do vírus.

FONTE: Ministério da Saúde
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