5.10.22

Estudo de médicos do Hospital Regina recebe prêmio internacional em Oncologia

Dra. Daniela Lessa e Dr. Antônio Fabiano Ferreira, oncologistas e diretores da Oncosinos, serviço parceiro do Hospital Regina, receberam em Paris, França, honraria internacional pelo estudo desenvolvido a partir da experiência em 18 anos no atendimento ao paciente oncológico em Novo Hamburgo. Os médicos do Corpo Clínico Regina são autores do melhor pôster da sessão “Políticas e Estratégias Preventivas”, apresentado na ESMO 2022,Congresso Europeu de Oncologia 2022, que debateu evoluções no manejo clínico e avalia as melhores iniciativas do mundo no tratamento do paciente com câncer.

Os médicos realizaram uma Avaliação Geriátrica Hiperpragmática para analisar possíveis diferenças na função física e risco de comprometimento cognitivo entre pacientes idosos com câncer atendidos nos sistemas de saúde público e privado. “Por oferecer tratamento tanto a pacientes do SUS como do sistema privado de saúde, decidimos avaliar possíveis diferenças na função física (através do teste de velocidade de marcha de 4 metros) e risco de comprometimento cognitivo (através do teste Mini-Cog) entre essas populações de pacientes idosos com câncer", esclarecem os autores.

A pesquisa dos oncologistas, realizada entre janeiro de 2019e março de 2022, avaliou 905 pacientes idosos. Foram apresentados dois trabalhos desenvolvidos na Oncosinos e na unidade de pacientes oncológicos do SUS no Hospital Regina. Os resultados são frutos da linha de pesquisa em Oncogeriatria da Oncosinos, pioneira nesta área no Rio Grande do Sul.  

Na conclusão dos médicos, a Avaliação Geriátrica Hiperpragmática pode detectar vulnerabilidades específicas relacionadas ao sexo nos estratos sociais da população brasileira de câncer. "A população masculina de pacientes idosos com câncer tratada no sistema público de saúde tem velocidade de marcha menor em comparação com os pacientes do sistema privado. Em relação ao risco de déficit cognitivo, as idosas com câncer do SUS são particularmente vulneráveis e merecem atenção redobrada", concluíramos autores do estudo.

“O trabalho desenvolvido pela Oncosinos em Novo Hamburgo abre a possibilidade de tratamentos mais assertivos, individualizados, eficazes, com menos complicações, e traz mais vida e funcionalidade ao paciente oncológico com mais de 60 anos. Além disso, a perspectiva de menos gastos financeiros para a sociedade e também as fontes pagadoras”, ressalta o Dr. Antônio Fabiano.

Embora a terceira idade seja a faixa mais prevalente entre os pacientes oncológicos, o uso de avaliações geriátricas é praticado por poucos serviços de oncologia, ressalta Dra. Daniela. “Devemos olhar para os pacientes oncológicos geriátricos muito além do estadiamento e performance status para melhor atendê-los e, a partir destas observações, implementar ações terapêuticas e preventivas específicas", conclui a oncologista.

Mais premiações

Esta não é a primeira honraria recebida pelos oncologistas do Hospital Regina. A Plataforma “Pragmatic Geriatric Evaluation”(PGA), desenvolvida pelo Dr. Antônio Fabiano e Dra. Daniela Lessa, em 2019, foi recebida como um dos quatro trabalhos mais importantes no Congresso da Sociedade Internacional de Oncologia Geriátrica, em Zurique, na Suíça, no ano de 2020.

1. O que é o Coronavírus?

Coronavírus é uma família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente do coronavírus foi descoberto em 31/12/19 após casos registrados na China. Este provoca a doença chamada de coronavírus (COVID-19).

Os primeiros coronavírus humanos foram isolados pela primeira vez em 1937. No entanto, foi em 1965 que o vírus foi descrito como coronavírus, em decorrência do perfil na microscopia, parecendo uma coroa.

A maioria das pessoas se infecta com os coronavírus comuns ao longo da vida, sendo as crianças pequenas mais propensas a se infectarem com o tipo mais comum do vírus.

2. Quais são os sintomas do coronavírus?

Os sinais e sintomas do coronavírus são principalmente respiratórios, semelhantes a um resfriado. Podem também causar infecção do trato respiratório inferior, como as pneumonias. 

Os principais são sintomas conhecidos até o momento são:
• Febre;
• Tosse;
• Dificuldade para respirar.

3. Devo procurar atendimento médico?

Se você não apresenta qualquer sinal da doença, principalmente respiratória como febre, tosse e dificuldade em respirar, não há necessidade de realização de exame para COVID-19 ou atendimento médico via emergência. Procure observar o aparecimento dos sintomas e tente restringir ao máximo suas atividades sociais.

4. Quem tem mais risco de desenvolver sintomas mais graves da doença?

Pessoas idosas e pessoas com doenças pré-existentes (como hipertensão, diabetes, problemas cardiovasculares) são mais propensas a desenvolver a forma mais grave da COVID-19.

5. Como o coronavírus é transmitido?

As investigações sobre as formas de transmissão do coronavírus ainda estão em andamento, mas a disseminação de pessoa para pessoa, ou seja, a contaminação por gotículas respiratórias ou contato, está ocorrendo.

Qualquer pessoa que tenha contato próximo (cerca de 1m) com alguém com sintomas respiratórios está em risco de ser exposta à infecção.

A transmissão dos coronavírus costuma ocorrer pelo ar ou por contato pessoal com secreções contaminadas, como:
 
• Gotículas de saliva;
• Espirro;
• Tosse;
• Catarro;
• Contato pessoal próximo, como toque ou aperto de mão;
• Contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.

6. Qual o período de incubação do coronavírus?

Período de incubação é o tempo que leva para os primeiros sintomas aparecerem desde a infecção por coronavírus, que pode ser de 2 a 14 dias.

7. Qual o período de transmissibilidade do coronavírus?

De uma forma geral, a transmissão viral ocorre apenas enquanto persistirem os sintomas. É possível a transmissão viral após a resolução dos sintomas, mas a duração do período de transmissibilidade é desconhecido para o coronavírus.

Durante o período de incubação e casos assintomáticos não são contagiosos.

8. Como prevenir o coronavírus?

O Ministério da Saúde orienta cuidados básicos para reduzir o risco geral de contrair ou transmitir infecções respiratórias agudas, incluindo o coronavírus. Entre as medidas estão:

• Lavar as mãos frequentemente com água e sabonete. Se não houver água e sabonete, usar um desinfetante para as mãos à base de álcool;
• Evitar tocar nos olhos, nariz e boca com as mãos não lavadas;
• Evitar contato próximo com pessoas doentes;
• Ficar em casa quando estiver doente;
• Cobrir boca e nariz ao tossir ou espirrar com um lenço de papel e jogar no lixo;
• Limpar e desinfetar objetos e superfícies tocados com freqüência;
• Evite lugares com aglomeração de pessoas.

Profissionais de saúde devem utilizar medidas de precaução padrão, de contato e de gotículas (máscara cirúrgica, luvas, avental não estéril e óculos de proteção).

Para a realização de procedimentos que gerem aerossolização de secreções respiratórias como intubação, aspiração de vias aéreas ou indução de escarro, deverá ser utilizado precaução por aerossóis, com uso de máscara N95.

9. Como é feito o tratamento do coronavírus?

Não existe tratamento específico para infecções causadas por coronavírus humano. No caso do coronavírus é indicado repouso e consumo de bastante água, além de algumas medidas adotadas para aliviar os sintomas, conforme cada caso, como, por exemplo:

• Uso de medicamento para dor e febre (antitérmicos e analgésicos);
• Uso de umidificador no quarto ou tomar banho quente para auxiliar no alívio da dor de garganta e tosse.

Assim que os primeiros sintomas surgirem, é fundamental procurar ajuda médica imediata para confirmar diagnóstico e iniciar o tratamento.

Todos os pacientes que receberem alta durante os primeiros 07 dias do início do quadro (qualquer sintoma independente de febre), devem ser alertados para a possibilidade de piora tardia do quadro clínico e sinais de alerta de complicações como: aparecimento de febre (podendo haver casos iniciais sem febre), elevação ou reaparecimento de febre ou sinais respiratórios, taquicardia (aumento dos batimentos cardíacos), dor pleurítica (dor no peito), fadiga (cansaço) e dispnéia (falta de ar).

10. Como é feito o diagnóstico do coronavírus?

O diagnóstico do coronavírus é feito com a coleta de materiais respiratórios (aspiração de vias aéreas ou indução de escarro). É necessária a coleta de duas amostras na suspeita do coronavírus.
As duas amostras serão encaminhadas com urgência para o Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen).
Uma das amostras será enviada ao Centro Nacional de Influenza (NIC) e outra amostra será enviada para análise de metagenômica.

Para confirmar a doença é necessário realizar exames de biologia molecular que detecte o RNA viral. O diagnóstico do coronavírus é feito com a coleta de amostra, que está indicada sempre que ocorrer a identificação de caso suspeito. 

Orienta-se a coleta de aspirado de nasofaringe (ANF) ou swabs combinado (nasal/oral) ou também amostra de secreção respiratória inferior (escarro ou lavado traqueal ou lavado bronca alveolar).

11. O que devo fazer se visitei ou tive contato com pessoa que visitou recentemente um país que registrou casos da doença?

Se você não apresenta qualquer indicação de doença respiratória como febre, tosse e dificuldade em respirar, não há necessidade de realização de exame para COVID-19 ou atendimento médico via emergência. Procure observar o aparecimento dos sintomas e tente restringir ao máximo suas atividades sociais.

12. Existe algum caso de COVID-19 confirmado no Brasil?

Segundo boletim do Ministério da Saúde, existem casos da doença confirmados no Brasil. O número de casos confirmados é atualizado diariamente pelo Ministério da Saúde no endereço eletrônico http://plataforma.saude.gov.br/novocoronavirus/

13. Há algum risco de que animais de estimação espalhem o vírus?

Não. Mesmo na China, onde o vírus está circulando, não se sabe de casos em que animais domésticos tenham sido responsáveis pela transmissão do vírus.

FONTE: Ministério da Saúde
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