23.1.23

Artrite psoriática: sintomas que vão além da pele

Médico reumatologista do Hospital Regina detalha tratamento inovador para esta doença que atinge as articulações

Engana-se quem pensa que a psoríase se limita a apenas manifestações cutâneas, como lesões avermelhadas e formação de escamas na pele. A doença, que afeta, em média, 2% da população mundial, também pode atingir as articulações.  

O médico reumatologista do Hospital Regina, Dr. Adriano Barbiero, ressalta que a artrite psoriática faz parte do mesmo espectro da doença, porém, apenas entre 5% e 10% dos pacientes com psoríase terão este comprometimento na parte articular. Para estes, o médico ressalta que um dos tratamentos inovadores é o uso de imunobiológicos, oferecido no Centro de Infusão do Hospital Regina.

 “Este tratamento busca um controle clínico do processo da inflamação, atuando na melhoria das lesões cutâneas, do processo inflamatório articular ou mesmo de outros órgãos comprometidos, como os olhos – casos de pacientes com uveíte anterior – além de outras questões relacionados com a doença, como doenças metabólicas associadas. Há pacientes que têm psoríase e também diabetes, hipotireoidismo ou obesidade e que também se beneficiam desse tratamento, inclusive no controle dessas síndromes metabólicas, melhorando o quadro clínico geral”, detalha o especialista. “Estes tratamentos seguem o protocolo da Sociedade Brasileira de Reumatologia e da Associação Médica Brasileira, sendo que o uso de imunobiológicos é necessário para quadros refratários ou graves após uso de Drogas Modificadoras do Curso da Doença (DMARDS)”, acrescenta. 

Em tratamento há 15 anos no Centro de Infusão Regina, a vendedora Marlei Coleraus (foto acima), 56 anos, aprovou a troca do antigo medicamento pela intervenção com os imunobiológicos. "Faço de dois em dois meses. Esse é mais eficaz, está trazendo mais resultado", conta a moradora de Novo Hamburgo.

Médico reumatologista Adriano Barbiero

Barbiero ainda explica que o tratamento é individualizado, afinal o comprometimento das articulações pode ocorrer deformas diversas. “A artrite psoriática pode se manifestar de cinco tipos: um que atinge só a ponta dos dedos, chamada de artrite interfalangeana distal; um outro tipo que atinge poucas articulações, até três, que chamamos de oligoarticular; outro de uma forma que mimetiza uma artrite reumatoide, mas que atinge articulações simétricas dos pés, tornozelos e das mãos, que é a poliartrite simétrica; a quarta forma que é a espondiloartrite, que é como a espondilite anquilosante, e afeta mais a coluna; além de uma quinta forma que é mais rara e mais grave, que é artrite mutilante.” 

Sobre a periodicidade do tratamento, que busca bloquear o processo inflamatório e os sintomas, como a forte dor, além da evolução da doença, o reumatologista destaca que a indicação é individualizada, de acordo com o quadro clínico e o alvo do tratamento. Também é necessária uma avaliação prévia, com vários exames, como o teste de tuberculose. “Avaliamos também a questão logística do paciente, se ele mora perto ou não, então temos vários esquemas terapêuticos, que podem ser subcutâneos, semanais, a cada duas semanas ou uma vez por mês. Há ainda esquemas que são a cada dois meses e que são os endovenosos”, diz Adriano.  

O tratamento com imunobiológicos, acrescenta o médico, geralmente tem como alvo uma parcela de pacientes que não respondeu aos tratamentos orais. Reações adversas após a aplicação são raras. “Este tratamento utiliza anticorpos monoclonais, usados hoje em várias especialidades clínicas, como a cardiologia, a gastroenterologia, a dermatologia, oncologia e a reumatologia, entre outras.”

1. O que é o Coronavírus?

Coronavírus é uma família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente do coronavírus foi descoberto em 31/12/19 após casos registrados na China. Este provoca a doença chamada de coronavírus (COVID-19).

Os primeiros coronavírus humanos foram isolados pela primeira vez em 1937. No entanto, foi em 1965 que o vírus foi descrito como coronavírus, em decorrência do perfil na microscopia, parecendo uma coroa.

A maioria das pessoas se infecta com os coronavírus comuns ao longo da vida, sendo as crianças pequenas mais propensas a se infectarem com o tipo mais comum do vírus.

2. Quais são os sintomas do coronavírus?

Os sinais e sintomas do coronavírus são principalmente respiratórios, semelhantes a um resfriado. Podem também causar infecção do trato respiratório inferior, como as pneumonias. 

Os principais são sintomas conhecidos até o momento são:
• Febre;
• Tosse;
• Dificuldade para respirar.

3. Devo procurar atendimento médico?

Se você não apresenta qualquer sinal da doença, principalmente respiratória como febre, tosse e dificuldade em respirar, não há necessidade de realização de exame para COVID-19 ou atendimento médico via emergência. Procure observar o aparecimento dos sintomas e tente restringir ao máximo suas atividades sociais.

4. Quem tem mais risco de desenvolver sintomas mais graves da doença?

Pessoas idosas e pessoas com doenças pré-existentes (como hipertensão, diabetes, problemas cardiovasculares) são mais propensas a desenvolver a forma mais grave da COVID-19.

5. Como o coronavírus é transmitido?

As investigações sobre as formas de transmissão do coronavírus ainda estão em andamento, mas a disseminação de pessoa para pessoa, ou seja, a contaminação por gotículas respiratórias ou contato, está ocorrendo.

Qualquer pessoa que tenha contato próximo (cerca de 1m) com alguém com sintomas respiratórios está em risco de ser exposta à infecção.

A transmissão dos coronavírus costuma ocorrer pelo ar ou por contato pessoal com secreções contaminadas, como:
 
• Gotículas de saliva;
• Espirro;
• Tosse;
• Catarro;
• Contato pessoal próximo, como toque ou aperto de mão;
• Contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.

6. Qual o período de incubação do coronavírus?

Período de incubação é o tempo que leva para os primeiros sintomas aparecerem desde a infecção por coronavírus, que pode ser de 2 a 14 dias.

7. Qual o período de transmissibilidade do coronavírus?

De uma forma geral, a transmissão viral ocorre apenas enquanto persistirem os sintomas. É possível a transmissão viral após a resolução dos sintomas, mas a duração do período de transmissibilidade é desconhecido para o coronavírus.

Durante o período de incubação e casos assintomáticos não são contagiosos.

8. Como prevenir o coronavírus?

O Ministério da Saúde orienta cuidados básicos para reduzir o risco geral de contrair ou transmitir infecções respiratórias agudas, incluindo o coronavírus. Entre as medidas estão:

• Lavar as mãos frequentemente com água e sabonete. Se não houver água e sabonete, usar um desinfetante para as mãos à base de álcool;
• Evitar tocar nos olhos, nariz e boca com as mãos não lavadas;
• Evitar contato próximo com pessoas doentes;
• Ficar em casa quando estiver doente;
• Cobrir boca e nariz ao tossir ou espirrar com um lenço de papel e jogar no lixo;
• Limpar e desinfetar objetos e superfícies tocados com freqüência;
• Evite lugares com aglomeração de pessoas.

Profissionais de saúde devem utilizar medidas de precaução padrão, de contato e de gotículas (máscara cirúrgica, luvas, avental não estéril e óculos de proteção).

Para a realização de procedimentos que gerem aerossolização de secreções respiratórias como intubação, aspiração de vias aéreas ou indução de escarro, deverá ser utilizado precaução por aerossóis, com uso de máscara N95.

9. Como é feito o tratamento do coronavírus?

Não existe tratamento específico para infecções causadas por coronavírus humano. No caso do coronavírus é indicado repouso e consumo de bastante água, além de algumas medidas adotadas para aliviar os sintomas, conforme cada caso, como, por exemplo:

• Uso de medicamento para dor e febre (antitérmicos e analgésicos);
• Uso de umidificador no quarto ou tomar banho quente para auxiliar no alívio da dor de garganta e tosse.

Assim que os primeiros sintomas surgirem, é fundamental procurar ajuda médica imediata para confirmar diagnóstico e iniciar o tratamento.

Todos os pacientes que receberem alta durante os primeiros 07 dias do início do quadro (qualquer sintoma independente de febre), devem ser alertados para a possibilidade de piora tardia do quadro clínico e sinais de alerta de complicações como: aparecimento de febre (podendo haver casos iniciais sem febre), elevação ou reaparecimento de febre ou sinais respiratórios, taquicardia (aumento dos batimentos cardíacos), dor pleurítica (dor no peito), fadiga (cansaço) e dispnéia (falta de ar).

10. Como é feito o diagnóstico do coronavírus?

O diagnóstico do coronavírus é feito com a coleta de materiais respiratórios (aspiração de vias aéreas ou indução de escarro). É necessária a coleta de duas amostras na suspeita do coronavírus.
As duas amostras serão encaminhadas com urgência para o Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen).
Uma das amostras será enviada ao Centro Nacional de Influenza (NIC) e outra amostra será enviada para análise de metagenômica.

Para confirmar a doença é necessário realizar exames de biologia molecular que detecte o RNA viral. O diagnóstico do coronavírus é feito com a coleta de amostra, que está indicada sempre que ocorrer a identificação de caso suspeito. 

Orienta-se a coleta de aspirado de nasofaringe (ANF) ou swabs combinado (nasal/oral) ou também amostra de secreção respiratória inferior (escarro ou lavado traqueal ou lavado bronca alveolar).

11. O que devo fazer se visitei ou tive contato com pessoa que visitou recentemente um país que registrou casos da doença?

Se você não apresenta qualquer indicação de doença respiratória como febre, tosse e dificuldade em respirar, não há necessidade de realização de exame para COVID-19 ou atendimento médico via emergência. Procure observar o aparecimento dos sintomas e tente restringir ao máximo suas atividades sociais.

12. Existe algum caso de COVID-19 confirmado no Brasil?

Segundo boletim do Ministério da Saúde, existem casos da doença confirmados no Brasil. O número de casos confirmados é atualizado diariamente pelo Ministério da Saúde no endereço eletrônico http://plataforma.saude.gov.br/novocoronavirus/

13. Há algum risco de que animais de estimação espalhem o vírus?

Não. Mesmo na China, onde o vírus está circulando, não se sabe de casos em que animais domésticos tenham sido responsáveis pela transmissão do vírus.

FONTE: Ministério da Saúde
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