6.2.20

Planejamento é a palavra fundamental no tratamento contra o câncer

A análise do método mais adequado para cada paciente deve ser prioridade após o diagnóstico

Segundo informações do Instituto Nacional do Câncer (INCA), o mundo vive uma pandemia global de câncer, que tende a aumentar nos próximos anos. A divulgação é um alerta para que se aumente a conscientização e práticas para a redução da mortalidade. Uma dessas práticas está em esclarecer à população os caminhos que devem ser seguidas após o diagnóstico de câncer, a fim de aumentar as chances de cura.

Para o Oncologista do Hospital Regina e Oncosinos, Antônio Fabiano Ferreira Filho, para além da prevenção, o planejamento e a escolha adequada do tratamento para cada paciente pode ser um fator determinante para o sucesso do combate ao câncer. Por isso, o primeiro passo após o diagnóstico deve ser a avaliação de um Oncologista Clínico, a fim de analisar qual o melhor método e etapas do tratamento de acordo com o caso. “Além do Oncologista, existem mais dois profissionais que compõem o tripé para o cuidado e tratamento do paciente, que são o cirurgião oncológico e o radioterapeuta. Cada um destes profissionais atua em uma etapa diferente do tratamento, no qual o inicial deve ser o Oncologista Clínico”, explica o médico.

Entender os caminhos a trilhar durante a luta contra o câncer, assim como em uma viagem, é fundamental para chegar ao destino da cura. Neste percurso, o Oncologista é o profissional que vai acompanhar o paciente do início ao fim, planejando o momento correto para cada etapa. “Muitas vezes é necessária uma intervenção cirúrgica, por exemplo. E essa cirurgia é como uma ponte que deve ser construída nesta estrada que é o tratamento. Planejar o percurso e saber o momento certo de atravessá-la é fundamental para que se possa passar por essa etapa”, analisa.

Idosos precisam de atenção personalizada no tratamento

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), um em cada quatro homens entre 60 e 79 anos no mundo tem ou vai desenvolver algum tipo de câncer. Entre as mulheres na mesma faixa etária, o índice é ainda maior: uma em cada três. O dado demonstra uma necessidade de adaptação do atendimento a esta faixa etária. Pensando nisso, os profissionais da Oncosinos, que atendem o Hospital Regina, desenvolveram um conceito exclusivo na região, direcionado aos pacientes idosos.

“As pessoas não envelhecem da mesma maneira. Desta forma, identificamos a necessidade de desenvolver uma avaliação prévia específica para analisar os pontos de fragilidade destes pacientes geriátricos”, conta o oncologista. A avaliação é realizada através de questionário, onde são analisados itens como vitalidade, nutrição, cognição, risco de depressão, entre outros. “Entendendo estas fragilidades, podemos trabalhar estas questões antes do tratamento e, com isso, atingir resultados melhores, com menos efeitos colaterais e mais qualidade de vida e satisfação do paciente e aumentar as chances de cura destas pessoas”, completa.

O trabalho foi desenvolvido pelos Oncologistas Antônio Fabiano Ferreira Filho e Daniela Lessa, em conjunto com a Universidade Johns Hopkins, dos Estados Unidos e foi apresentado no último Congresso Europeu de Oncologia Geriátrica.

1. O que é o Coronavírus?

Coronavírus é uma família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente do coronavírus foi descoberto em 31/12/19 após casos registrados na China. Este provoca a doença chamada de coronavírus (COVID-19).

Os primeiros coronavírus humanos foram isolados pela primeira vez em 1937. No entanto, foi em 1965 que o vírus foi descrito como coronavírus, em decorrência do perfil na microscopia, parecendo uma coroa.

A maioria das pessoas se infecta com os coronavírus comuns ao longo da vida, sendo as crianças pequenas mais propensas a se infectarem com o tipo mais comum do vírus.

2. Quais são os sintomas do coronavírus?

Os sinais e sintomas do coronavírus são principalmente respiratórios, semelhantes a um resfriado. Podem também causar infecção do trato respiratório inferior, como as pneumonias. 

Os principais são sintomas conhecidos até o momento são:
• Febre;
• Tosse;
• Dificuldade para respirar.

3. Devo procurar atendimento médico?

Se você não apresenta qualquer sinal da doença, principalmente respiratória como febre, tosse e dificuldade em respirar, não há necessidade de realização de exame para COVID-19 ou atendimento médico via emergência. Procure observar o aparecimento dos sintomas e tente restringir ao máximo suas atividades sociais.

4. Quem tem mais risco de desenvolver sintomas mais graves da doença?

Pessoas idosas e pessoas com doenças pré-existentes (como hipertensão, diabetes, problemas cardiovasculares) são mais propensas a desenvolver a forma mais grave da COVID-19.

5. Como o coronavírus é transmitido?

As investigações sobre as formas de transmissão do coronavírus ainda estão em andamento, mas a disseminação de pessoa para pessoa, ou seja, a contaminação por gotículas respiratórias ou contato, está ocorrendo.

Qualquer pessoa que tenha contato próximo (cerca de 1m) com alguém com sintomas respiratórios está em risco de ser exposta à infecção.

A transmissão dos coronavírus costuma ocorrer pelo ar ou por contato pessoal com secreções contaminadas, como:
 
• Gotículas de saliva;
• Espirro;
• Tosse;
• Catarro;
• Contato pessoal próximo, como toque ou aperto de mão;
• Contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.

6. Qual o período de incubação do coronavírus?

Período de incubação é o tempo que leva para os primeiros sintomas aparecerem desde a infecção por coronavírus, que pode ser de 2 a 14 dias.

7. Qual o período de transmissibilidade do coronavírus?

De uma forma geral, a transmissão viral ocorre apenas enquanto persistirem os sintomas. É possível a transmissão viral após a resolução dos sintomas, mas a duração do período de transmissibilidade é desconhecido para o coronavírus.

Durante o período de incubação e casos assintomáticos não são contagiosos.

8. Como prevenir o coronavírus?

O Ministério da Saúde orienta cuidados básicos para reduzir o risco geral de contrair ou transmitir infecções respiratórias agudas, incluindo o coronavírus. Entre as medidas estão:

• Lavar as mãos frequentemente com água e sabonete. Se não houver água e sabonete, usar um desinfetante para as mãos à base de álcool;
• Evitar tocar nos olhos, nariz e boca com as mãos não lavadas;
• Evitar contato próximo com pessoas doentes;
• Ficar em casa quando estiver doente;
• Cobrir boca e nariz ao tossir ou espirrar com um lenço de papel e jogar no lixo;
• Limpar e desinfetar objetos e superfícies tocados com freqüência;
• Evite lugares com aglomeração de pessoas.

Profissionais de saúde devem utilizar medidas de precaução padrão, de contato e de gotículas (máscara cirúrgica, luvas, avental não estéril e óculos de proteção).

Para a realização de procedimentos que gerem aerossolização de secreções respiratórias como intubação, aspiração de vias aéreas ou indução de escarro, deverá ser utilizado precaução por aerossóis, com uso de máscara N95.

9. Como é feito o tratamento do coronavírus?

Não existe tratamento específico para infecções causadas por coronavírus humano. No caso do coronavírus é indicado repouso e consumo de bastante água, além de algumas medidas adotadas para aliviar os sintomas, conforme cada caso, como, por exemplo:

• Uso de medicamento para dor e febre (antitérmicos e analgésicos);
• Uso de umidificador no quarto ou tomar banho quente para auxiliar no alívio da dor de garganta e tosse.

Assim que os primeiros sintomas surgirem, é fundamental procurar ajuda médica imediata para confirmar diagnóstico e iniciar o tratamento.

Todos os pacientes que receberem alta durante os primeiros 07 dias do início do quadro (qualquer sintoma independente de febre), devem ser alertados para a possibilidade de piora tardia do quadro clínico e sinais de alerta de complicações como: aparecimento de febre (podendo haver casos iniciais sem febre), elevação ou reaparecimento de febre ou sinais respiratórios, taquicardia (aumento dos batimentos cardíacos), dor pleurítica (dor no peito), fadiga (cansaço) e dispnéia (falta de ar).

10. Como é feito o diagnóstico do coronavírus?

O diagnóstico do coronavírus é feito com a coleta de materiais respiratórios (aspiração de vias aéreas ou indução de escarro). É necessária a coleta de duas amostras na suspeita do coronavírus.
As duas amostras serão encaminhadas com urgência para o Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen).
Uma das amostras será enviada ao Centro Nacional de Influenza (NIC) e outra amostra será enviada para análise de metagenômica.

Para confirmar a doença é necessário realizar exames de biologia molecular que detecte o RNA viral. O diagnóstico do coronavírus é feito com a coleta de amostra, que está indicada sempre que ocorrer a identificação de caso suspeito. 

Orienta-se a coleta de aspirado de nasofaringe (ANF) ou swabs combinado (nasal/oral) ou também amostra de secreção respiratória inferior (escarro ou lavado traqueal ou lavado bronca alveolar).

11. O que devo fazer se visitei ou tive contato com pessoa que visitou recentemente um país que registrou casos da doença?

Se você não apresenta qualquer indicação de doença respiratória como febre, tosse e dificuldade em respirar, não há necessidade de realização de exame para COVID-19 ou atendimento médico via emergência. Procure observar o aparecimento dos sintomas e tente restringir ao máximo suas atividades sociais.

12. Existe algum caso de COVID-19 confirmado no Brasil?

Segundo boletim do Ministério da Saúde, existem casos da doença confirmados no Brasil. O número de casos confirmados é atualizado diariamente pelo Ministério da Saúde no endereço eletrônico http://plataforma.saude.gov.br/novocoronavirus/

13. Há algum risco de que animais de estimação espalhem o vírus?

Não. Mesmo na China, onde o vírus está circulando, não se sabe de casos em que animais domésticos tenham sido responsáveis pela transmissão do vírus.

FONTE: Ministério da Saúde
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