19.4.24

Hospital Regina e Cardiosinos realizam intervenção no cérebro com stent ultratecnológico

Dispositivo usado recentemente no Brasil, web traz vários benefícios ao paciente em sua recuperação

Em um procedimento inovador na região, equipes do Hospital Regina e da Cardiosinos realizaram uma intervenção no cérebro de uma paciente de 78 anos com uso de um stent ultratecnológico, o web. O procedimento ocorreu na tarde do dia 5 de abril, na sala de Hemodinâmica. Após o procedimento, a paciente foi encaminhada à UTI, onde permaneceu por dois dias e depois seguiu para casa.  

Coordenado pela neurocirurgiã, Dra. Daniela Lunelli, o procedimento realizado foi a embolização de um aneurisma cerebral. “O aneurisma nada mais é do que uma bolha que se forma na artéria, com fragilidade na parede deste vaso. Então analisamos várias características desse aneurisma para verificar se ele tem algum risco de ruptura e se há indicação de tratamento, o que há várias modalidades, inclusive com o uso do web, método muito moderno de tratamento intrasacular”, destaca a médica do Hospital Regina.

Levado até o cérebro utilizando o cateterismo, técnica minimamente invasiva e que tem início a partir de uma punção na virilha do paciente, o dispositivo é colocado dentro do saco aneurismático, ou seja, dentro da bolha formada pelo aneurisma, para evitar a ruptura do aneurisma, levando um dano à saúde do paciente. “Este dispositivo tem várias vantagens. Quando fazemos procedimentos via cateterismo, tanto no coração quanto no cérebro, e colocamos materiais, que normalmente são feitos de metal, dentro dos vasos, a gente precisa de remédios afinadores do sangue que são os antiagregantes. Com uso deste dispositivo é preciso uma carga menor de antiagregantes e por menos tempo. Neste sentido, beneficia os pacientes em que não queremos deixar essa coagulação, esse sangue com antiagregação por mais tempo, como os idosos, que têm mais risco de sangramento. Outra grande vantagem é que ele tem baixo índice de complicação porque depois de colocado dentro do saco aneurismático, ele se acopla bem, tem baixo índice de complicação posterior. Onde outros podem ter trombose de stent, migração das molas, este fica bem acoplado lá”, detalha a neurocirurgiã.

Dra. Daniela ainda ressalta que esta cirurgia ainda é recente no País e requer uma equipe bem treinada e cirurgião habilitado. “Aqui no Rio Grande do Sul já colocamos quatro web, sou a neurocirurgiã que mais realizou esse procedimento no Estado, e me sinto feliz de estar adquirindo experiência nesse método novo para beneficiar nosso paciente e ter mais um arsenal terapêutico para oferecer a ele. Por exemplo, um paciente que toma anticoagulante, uma pessoa que não poderia fazer uma cirurgia aberta ou outra em que os antiagregantes seriam um risco, este dispositivo web pode beneficiar bastante”, finaliza.

1. O que é o Coronavírus?

Coronavírus é uma família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente do coronavírus foi descoberto em 31/12/19 após casos registrados na China. Este provoca a doença chamada de coronavírus (COVID-19).

Os primeiros coronavírus humanos foram isolados pela primeira vez em 1937. No entanto, foi em 1965 que o vírus foi descrito como coronavírus, em decorrência do perfil na microscopia, parecendo uma coroa.

A maioria das pessoas se infecta com os coronavírus comuns ao longo da vida, sendo as crianças pequenas mais propensas a se infectarem com o tipo mais comum do vírus.

2. Quais são os sintomas do coronavírus?

Os sinais e sintomas do coronavírus são principalmente respiratórios, semelhantes a um resfriado. Podem também causar infecção do trato respiratório inferior, como as pneumonias. 

Os principais são sintomas conhecidos até o momento são:
• Febre;
• Tosse;
• Dificuldade para respirar.

3. Devo procurar atendimento médico?

Se você não apresenta qualquer sinal da doença, principalmente respiratória como febre, tosse e dificuldade em respirar, não há necessidade de realização de exame para COVID-19 ou atendimento médico via emergência. Procure observar o aparecimento dos sintomas e tente restringir ao máximo suas atividades sociais.

4. Quem tem mais risco de desenvolver sintomas mais graves da doença?

Pessoas idosas e pessoas com doenças pré-existentes (como hipertensão, diabetes, problemas cardiovasculares) são mais propensas a desenvolver a forma mais grave da COVID-19.

5. Como o coronavírus é transmitido?

As investigações sobre as formas de transmissão do coronavírus ainda estão em andamento, mas a disseminação de pessoa para pessoa, ou seja, a contaminação por gotículas respiratórias ou contato, está ocorrendo.

Qualquer pessoa que tenha contato próximo (cerca de 1m) com alguém com sintomas respiratórios está em risco de ser exposta à infecção.

A transmissão dos coronavírus costuma ocorrer pelo ar ou por contato pessoal com secreções contaminadas, como:
 
• Gotículas de saliva;
• Espirro;
• Tosse;
• Catarro;
• Contato pessoal próximo, como toque ou aperto de mão;
• Contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.

6. Qual o período de incubação do coronavírus?

Período de incubação é o tempo que leva para os primeiros sintomas aparecerem desde a infecção por coronavírus, que pode ser de 2 a 14 dias.

7. Qual o período de transmissibilidade do coronavírus?

De uma forma geral, a transmissão viral ocorre apenas enquanto persistirem os sintomas. É possível a transmissão viral após a resolução dos sintomas, mas a duração do período de transmissibilidade é desconhecido para o coronavírus.

Durante o período de incubação e casos assintomáticos não são contagiosos.

8. Como prevenir o coronavírus?

O Ministério da Saúde orienta cuidados básicos para reduzir o risco geral de contrair ou transmitir infecções respiratórias agudas, incluindo o coronavírus. Entre as medidas estão:

• Lavar as mãos frequentemente com água e sabonete. Se não houver água e sabonete, usar um desinfetante para as mãos à base de álcool;
• Evitar tocar nos olhos, nariz e boca com as mãos não lavadas;
• Evitar contato próximo com pessoas doentes;
• Ficar em casa quando estiver doente;
• Cobrir boca e nariz ao tossir ou espirrar com um lenço de papel e jogar no lixo;
• Limpar e desinfetar objetos e superfícies tocados com freqüência;
• Evite lugares com aglomeração de pessoas.

Profissionais de saúde devem utilizar medidas de precaução padrão, de contato e de gotículas (máscara cirúrgica, luvas, avental não estéril e óculos de proteção).

Para a realização de procedimentos que gerem aerossolização de secreções respiratórias como intubação, aspiração de vias aéreas ou indução de escarro, deverá ser utilizado precaução por aerossóis, com uso de máscara N95.

9. Como é feito o tratamento do coronavírus?

Não existe tratamento específico para infecções causadas por coronavírus humano. No caso do coronavírus é indicado repouso e consumo de bastante água, além de algumas medidas adotadas para aliviar os sintomas, conforme cada caso, como, por exemplo:

• Uso de medicamento para dor e febre (antitérmicos e analgésicos);
• Uso de umidificador no quarto ou tomar banho quente para auxiliar no alívio da dor de garganta e tosse.

Assim que os primeiros sintomas surgirem, é fundamental procurar ajuda médica imediata para confirmar diagnóstico e iniciar o tratamento.

Todos os pacientes que receberem alta durante os primeiros 07 dias do início do quadro (qualquer sintoma independente de febre), devem ser alertados para a possibilidade de piora tardia do quadro clínico e sinais de alerta de complicações como: aparecimento de febre (podendo haver casos iniciais sem febre), elevação ou reaparecimento de febre ou sinais respiratórios, taquicardia (aumento dos batimentos cardíacos), dor pleurítica (dor no peito), fadiga (cansaço) e dispnéia (falta de ar).

10. Como é feito o diagnóstico do coronavírus?

O diagnóstico do coronavírus é feito com a coleta de materiais respiratórios (aspiração de vias aéreas ou indução de escarro). É necessária a coleta de duas amostras na suspeita do coronavírus.
As duas amostras serão encaminhadas com urgência para o Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen).
Uma das amostras será enviada ao Centro Nacional de Influenza (NIC) e outra amostra será enviada para análise de metagenômica.

Para confirmar a doença é necessário realizar exames de biologia molecular que detecte o RNA viral. O diagnóstico do coronavírus é feito com a coleta de amostra, que está indicada sempre que ocorrer a identificação de caso suspeito. 

Orienta-se a coleta de aspirado de nasofaringe (ANF) ou swabs combinado (nasal/oral) ou também amostra de secreção respiratória inferior (escarro ou lavado traqueal ou lavado bronca alveolar).

11. O que devo fazer se visitei ou tive contato com pessoa que visitou recentemente um país que registrou casos da doença?

Se você não apresenta qualquer indicação de doença respiratória como febre, tosse e dificuldade em respirar, não há necessidade de realização de exame para COVID-19 ou atendimento médico via emergência. Procure observar o aparecimento dos sintomas e tente restringir ao máximo suas atividades sociais.

12. Existe algum caso de COVID-19 confirmado no Brasil?

Segundo boletim do Ministério da Saúde, existem casos da doença confirmados no Brasil. O número de casos confirmados é atualizado diariamente pelo Ministério da Saúde no endereço eletrônico http://plataforma.saude.gov.br/novocoronavirus/

13. Há algum risco de que animais de estimação espalhem o vírus?

Não. Mesmo na China, onde o vírus está circulando, não se sabe de casos em que animais domésticos tenham sido responsáveis pela transmissão do vírus.

FONTE: Ministério da Saúde
INSCREVA-SE
*Campos de preenchimento obrigatório.
Inscrição realizada com sucesso! Agradecemos seu interesse! Em caso de dúvidas ligue 3553-8929
Algo deu errado. Tente novamente!

Compartilhe nas redes:

blog

Outras publicações

CONTATO

Envie sua mensagem

Thank you! Your submission has been received!
Oops! Something went wrong while submitting the form.